31.1.06

 

Aviso(s)

Os que são mesmo bons... são sempre bons!

E como não havia muita paciência para ouvir as cassetes... voilá
Está tudo avisado... o som já 'tá no máximo...

ATÉ VAI PARTIR !!


29.1.06

 

Na casa nova

Os bébés cardinal têm casa nova!

Lá estáo eles...

Quando há comida... é tudo ao molho e fé em deus!

Vistos de cima parecem tubarões...

Todos diferentes, todos iguais!
Mas o que mais gosto é o Rabeta* (find Wally!)...


* e por falar em rabetas...

26.1.06

 

Ser Feliz III

Pois... Como?!
O Jakuti e o Dani também acertaram!

Para ser feliz, nada como um porradão de amigos... ou poucos mas bons!

Mas neste que é o 3º e último episódio (eu sei... ufa! Finalmente!), o surf vai de novo entrar ao barulho...

Nada como um amigo... um amigo que me berra... "pára pára pára"... e eu percebo "vai vai vai"... ou um amigo a gritar... "espera espera espera"... e eu a ouvir "rema rema rema"...
Basta isso... e lá estou eu... a dar o meu melhor... a ver de lado um belo lip... a prever que me caia em cima... a acreditar que o amigo me quer bem... a ter fé que vai correr bem...
E pronto... o lip cai... eu subo... a prancha voa... eu afundo... a prancha cai... a respiração pára... os olhos fecham...
Aproveito o momento... concentro-me... no O2... no CO2... nas ondas que já fiz.. nas que ainda não fiz... nas ondas com que já levei... naquelas com que estou prestes a levar...
E o corpito... dá o seu melhor... um-salto-mortal-empranchado-à-retaguarda-com-um-parafuso-e-um-contraparafuso-dez-cambalhotas-um-mergulho-em-profundidade-uma-apneia-interminável...
E o cabelo... também faz o seu melhor... penteado-como-mais-despenteado-não-há... ensarilhanços-que-é-melhor-nem-mexer... tapa-me os olhos que o sol é forte... tapa mesmo bem os olhos para eu não ver o que vem lá...
E ouço... ouço as ondas de novo... as que passaram... as que lá vêm... o som do deslizar na espuma... um som único... uma orquestra linda...
E apronto-me... fico pronta para tudo (que remédio)... sei que vou sofrer...
E remo... os braços remam... cada remada vale ouro...
E sinto o coração... que acalma... que aprecia... que se apaixona... que vive...
E admiro... o céu... o mar... o azul... a espuma... as nuvens... o infinito... o branco... a paz... a perfeição...

E reencontro os amigos... que se preocupam... que me procuram... riem... mandam bocas...
Valeu a pena... valerá sempre a pena... posso sentir... posso viver... posso amar... posso brincar... posso lutar... posso ter a certeza... Sou Feliz!

24.1.06

 

Ser Feliz II

Pois... Como?!
A Ana do país dos dragões, a Folha de chá e o Cruzeiro do Tejo, acertaram! Os outros que também acertaram ficam para o III...

Só somos capazes de ser felizes se soubermos aproveitar os pequenos nadas... E nada melhor que uns pequenos truques, para nos irmos lembrando de ser felizes!

Porque não é fácil ser feliz... Mesmo quando se têm todos os ingredientes para essa que é a bomba da felicidade... Por vezes falta um rastilho!

Eu cá, tenho tido inúmeros rastilhos... E o actual é bem bom... Faz explodir a felicidade, mesmo se me falta o ingrediente* que mais desejo!

.... tudo são pequenos momentos, pedaços do aparente nada que se seguram num instante e perduram na memória.
E se o surf também é feito de pequenos nadas, momentos que se colam numa onda e definem a arte, somos também coleccionadores de pequenas grandes imagens que condensam uma miscelânia de emoções e se congelam num momento, tantas vezes despertado.
... esses pequenos nadas que permanentemente nos assaltam e nos fazem ter vontade de largar tudo e correr para o mar.
in Surf Portugal #156

Resumindo... Quando me virem surfar no horário de trabalho...
... não estou a fazer gazeta... estou a fazer explodir a felicidade que há em mim!!!

(* pois... esse... a origem de todos os Desassossegos... eu sei... tou práqui armada em coração feliz...
... e algumas lindas e alguns meninos têm aturado grandes choradeiras... sorry!)

22.1.06

 

Ser Feliz I

... há duas formas diferentes de felicidade: aquela esporádica que acontece por acaso, quando se ganha o loto, se conquista um amor ou se recebe uma promoção no emprego; e uma outra, que vem da própria predisposição das pessoas para encarar a existência de uma forma positiva ou, se quisermos, para saber ser-se feliz com o que se tem.

Se há coisa que me transcende (e irrita) são pessoas que têm tudo (eu sei.. quase tudo) para serem felizes mas não são... fazem questão de não ser!
Eu cá, aproveito bem o rabinho voltado para a lua... e cumpro a minha obrigação... cumpro o que lhes prometi... sou feliz!
?!Como?!
Itálicos in Surf Portugal #156
(merci Jakuti por (mais) esta prendinha)

19.1.06

 

Mega Competição de Ventosas

(vista de fora)

Foi precisamente há 3 anos...

Raramente falo nisso... nunca vi a cassete que gravaram...
... mas gosto de recordar esse dia (re)lendo o fabuloso texto que o meu amigo ZM escreveu, lá para o seu site do GMES:

« A primeira vez que ouvi falar da Mega Competição das Ventosas foi naquele que é conhecido por fórum do Catita. Julguei que estavam a brincar. Só me convenci que era verdade quando comecei a ver caras bem conhecidas da escalada desportiva em spots da SIC que anunciavam o evento. Agora já posso dizer, como o outro, que desde que vi um porco a andar de bicicleta…

Inicialmente marcada para o dia 5 de Janeiro, seria adiada 2 semanas devido ao mau tempo. O dia 19 de Janeiro de 2003, embora precedido de um daqueles dias de chuva intensa que têm marcado este Inverno, acordou limpo, anunciando aquele que seria o mais mediático de todos os acontecimentos, não trágicos, a envolver escaladores desportivos desde que me entendo.
Foi com elevada ansiedade que fui vendo aproximar-se o grande dia, até porque, por imperativos de agenda, fiquei entregue à função de ama seca, a cuidar da minha pequena Madalena e da restante lide doméstica, pelo que não tive outro remédio senão acompanhar a tarde televisiva da SIC. A televisão esfregou o ecrã estremunhada quando premi o botão 3 do comando às 14:00h de um Domingo de Sol. Não costumo fazê-la trabalhar ao fim de semana, muito menos com luz do dia.

Poucos minutos depois (ainda só tinha dobrado 2 ou 3 pares de meias) aparecem os apresentadores da emissão, sobre os quais me demito de fazer qualquer tipo de comentário, por gratidão à estação que lhes dá abrigo. Devem ter tentado explicar o que se ia passar, mas eu estava distraído pela quantidade de gente conhecida que se via atrás deles, em movimentos nervosos que não descobri se eram de frio ou necessidade de um lavabo. Sei bem o que custam aqueles minutos de isolamento que antecedem a entrada em competição, sobretudo se a casa de banho não está ao alcance, como parecia ser o caso. Via-os de luvas calçadas, com 2 pares de ventosas penduradas nos arneses. Não tardou muito a soar o apito que abriu aquela louca corrida.

O mote desta prova era: “Quer levar um Rio [o prémio para o 1º lugar] para casa? Largue o balde e traga as ventosas”. A ideia parecia mais disparatada do que veio a verificar-se e consistia em escalar a Torre 1 das Amoreiras recorrendo a ventosas de vidraceiro. Dir-se-ia que o arquitecto Taveira, quando desenhou o edifício tinha no caderno de encargos uma nota apontando para uma competição de escalada a realizar alguns anos mais tarde. Apenas foram necessários alguns truques da organização para tornar a torre escalável em tempo televisivo. As medidas eram as exactas para extenuar o mais forte dos escaladores nacionais: cerca de 75 metros no total, com um subprumo de 3 metros quase no final. Se tivesse sido desenhada de propósito não seria melhor.

A estreia desta bizarra prova coube ao Leo, ao Fred, ao Catita e ao Flau. Tendo sido os primeiros, tiveram que inventar as técnicas de progressão. Nenhum dos 4 chegou ao topo, de acordo com a seguinte ordem de quedas: Flau, Leo, Catita e finalmente o Fred, já no extraprumo. Ficámos sem saber se aquela zona seria ou não ultrapassável.

A segunda manga foi disputada por mais 4 atletas: Sílvio Morgado, André Neres, Américo e Zé Miguel Abreu. O andamento desta segunda manga foi francamente mais competitivo. O Américo deslocava-se à velocidade do caracol, certamente mais habituado ao ritmo do bloco do que ao desta bizarra trepada de polvo, acabando por ser o primeiro a cair. O próximo seria o Sílvio, já muito perto do fim. O André em primeiro e o Zé Miguel em segundo encarregaram-se de provar que era possível ultrapassar aquele extraprumo suspensos de ventosas. O programa estava salvo e o Francisco Ataíde, apresentado como “director da prova”, deve ter respirado de alívio. Na pausa de publicidade que se seguiu reparei que a tensão nervosa, congelando-me o olhar no pequeno ecrã, me havia feito dobrar as boxers com forma de meias e vice versa.
Passámos à terceira manga, a das meninas. Participaram a Kimie, a Sara Mouro, a Sandra Albuquerque e a Susana polaca. A Kimie arranjou uns truques para facilitar a progressão: fez um nó a meio do estribo e utilizou 3 ventosas em lugar de 2. Pareceu-me que um escalador com prática de escalada artificial teria tido uma melhor performance do que alguns destes desportivos. De inicio a Kimie subia rápido, mas cedo a Sara começou a ganhar terreno.
Como elas estavam a levar mais tempo do que os rapazes da manga anterior, eis que entra o Super Joe Reed para animar as hostes, enquanto íamos vendo num pequeno quadrado como se desembrulhavam as escaladoras. O voador da lambreta descobriu a forma mais rápida de atravessar a Av. De Roma em hora de ponta, saltando de um telhado para outro. Depois de várias tentativas, lá levou a sua máquina (“de liquido frio” – certamente uma tradução literal de liquid cooled) de um telhado para o outro.

Voltámos à prova feminina na qual a Kimie já tinha descolado das Amoreiras (este pessoal do Norte prefere o Via Catarina) deixando a Sara em destacado primeiro lugar. Audiências oblige, tivemos que gramar outro record do guiness com um sky diver a atravessar os céus a grande velocidade, envergando o fato-asa enquanto continuávamos a seguir a lenta progressão da Sara. A Sandra, inspirada pelo voo do fato-asa descolou também, deixando a Sara sozinha na torre de vidro. Embora já vencedora desta manga, insistiu em seguir até ao topo, forçando a SIC a enfiar mais um pacote de anúncios. Pela minha parte aproveitei para mudar a fralda à Madalena e pôr o biberão a aquecer.

Finda a publicidade passou-se à ultima manga com os seguintes participantes: Filipe Silva, Nelson Menezes, Mário Albuquerque e Ricardo Macau. O Macau cedo começa a ganhar terreno, fruto de uma envergadura de 747 e boa forma física. Apareceu também uma imagem do Eduardo Costa, um dos asseguradores no topo do edifício, estafado de recuperar tanta corda.
Enquanto o pessoal se esforça, aqui vai mais um saltito de lambreta sobre não sei quantos carros. O pobre Robbie Knievel, aqui baptizado de Canival aterrou sem novidades, batendo mais um record do Guiness. Nas Amoreiras o Nelson é o primeiro a voar. O Filipe e o Macau acabam por ter que disputar a mesma escada, prejudicando o Filipe que, tentando recuperar terreno, acaba por se soltar das vidraças já mesmo ao virar do extraprumo. Entretanto o Macau tenta recuperar sentado no estribo. O trainer Mário aproxima-se em grande velocidade, mas o Macau chega primeiro, vencendo a manga.

Enquanto o Macau recuperava do esforço demos um salto ao Alaska para aprender como se esquia às cambalhotas. Logo depois entram-me pela sala dentro um vasto grupo de sky divers que pretendiam fazer uma formação de queda livre que merecesse figurar no livro do Guiness. Num detalhe de claro mau gosto, o funeral de um dos sky divers, falecido durante a tentativa, foi interrompido com uma mensagem do apresentador do Alto Risco a informar que faltavam 2 minutos e meio para a grande final.

Quando voltámos a Lisboa havia um silêncio pesado em redor do prédio. Até os meus gatos seguiam atentamente o que se passava nas Amoreiras. Eu, petrificado de ansiedade, fui avisado pelo cão de que estava a colocar o biberão numa bochecha da Madalena. O despique renhido entre o André e o Macau prendia-lhe de tal forma a atenção que nem ela dava pelo engano. A Sara e o Fred seguiam mais lentos, mas o Macau e o André disputavam o Rio com todas as energias. O André, aproveitando a fadiga acumulada pelo contendor, ganhou terreno, enquanto ia espreitando a medir a vantagem. Cá em casa, até o cão já estava em pulgas.

Aquele último troço vertical parecia infinito. Foi um bom momento de televisão para quem seguia o evento desde o início. O André agarra finalmente as 2 presas colocadas no final do prédio, ganhando um formidável Kia Rio Prestige, apesar de não ter carta de condução.

Lá tivemos que ver o merecido beijo da Sara e do Ricardo, e vá lá que não se lembraram de lhes pedir mais nada. Se a audiência estivesse mais baixa…
Enquanto o André descia para se juntar aos pais, passou o desfile da mãe, da irmã, da namorada, do tio, da prima, beijos e abraços, conversas de encher chouriços, etc. Enfim, televisão é televisão e antes isto do que a casa do Toy ou o Big Brother.
Pessoalmente acho que o balanço final foi muito positivo. A escalada, mesmo numa versão muito adulterada ocupou horas consecutivas num horário sério. Não podemos ver o evento como uma competição, mas sim como um show de televisão e esse objectivo foi claramente atingido. »

ZM

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17.1.06

 

Ossos do ofício I

Parece que é ponto assente...
E por isso decidi assumir que aqui a Bióloga, como qualquer Biólogo...

... não pensa, realiza sinapsis.

... não respira, rompe hidratos de carbono.

... não perde energía, gasta ATP.

... não fica deprimida, sofre de disfunção do hipotálamo.

... não admira a natureza, analisa o ecossistema.

... não é sociável, tem o seu nicho ecológico.

... não faz limpezas, faz melhoramentos no habitat.

... não vai às compras, vai utilizar os recursos.

... não tem conhecidos, tem conespecíficos.

... não tem inimigos, tem competidores pelos recursos.

... não faz elogios, descreve processos.

... não se apaixona, sofre reacções químicas e psicossomáticas.

... não tem namorado, tem complemento genético.

... não se irrita, tem picos no nível de adrenalina.

... não é sensível, tem ciclos hormonais periódicos.

... não chora, produz secreções lacrimais.

... não espera por respostas, espera feedbacks.

ah! .... e não usa um guardanapo, usa meio guardanapo! LOL

15.1.06

 

Mesa para dois

Pôr uma mesa para dois não é sempre igual!

Uma mesa para dois varia... se fôr uma data especial... se houver velas e vontade de acendê-las... se houver mais ou menos pressa... se fôr posta com amor ou por obrigação... se fôr carne ou peixe... se fôr carne para um e peixe para outro... etc.


Enquanto não chegarmos ao cúmulo da foto - já faltou mais! - a mesa para dois cá em casa é assim:

Dois pratos... três copos... duas colheres de sopa... dois garfos... duas facas... um guardanapo ...
... e uma tesoura!

??!! eh!eh!
É que os guardanapos coloridos do LIDER são muito giros... mas muito grossos... e bem cortadinhos com uma tesoura, cada um dá para dois!

12.1.06

 

Misturas

Tenho uma aparelhagem na qual se podem pôr 3 CDs e fazer um shuffle entre todos.

Escolhi...













... e descobri que é uma Mistura Explosiva!!


10.1.06

 

Estorinhas XI

Vinhamos nós no carro, quando começámos a tentar perceber o que o BA sofre com as ídas à água...

Fazíamos as seguintes contas:
É comercial... mas tem de estar preparado para receber bancos + bagagem + 3 pessoas sentadas lá atrás... portanto 40 + 40 + 3x60 Kgs... são aí uns 260 kilos...

Olha, seria igual a este carro aqui ao lado, igual mas sem ser comercial!

E quando olhámos - de repente, à descarada e os dois ao mesmo tempo... démos de caras com 3 senhoras no banco de trás... com quase 90 kilos cada uma!

Gargalhada sem fim!
E ficámos mais aliviados... parece que o BA não vai mesmo morrer por levar para casa 280 litros de água do Cabo Raso uma vez por mês!

8.1.06

 

Fetiches

Devem caber nos dedos de uma ou duas mãos os CDs que já comprei para mim - nota-se!
Não me custa comprá-los para oferecer aos amigos, mas para mim compro mais facilmente uma coisa grande (depois da necessária poupança e meditação) do que coisas assim pequenas!

Adoro ir à fnac - mesmo se fico sempre danada por não ter coragem para comprar o que me apetece - mas não gosto nadinha de ver montras e comprar roupa!

nesta, nesta e nesta lojinha é que me perco completamente...
É impossível sair de lá sem estoirar uma notita (em cada)!
Mas já sei que não sou a única...

6.1.06

 

Surf and Roses

É verdade... muitos surfistas são cool... peace and love... salvam banhistas... estimam a sua minina... nem precisam de relógio, TV ou ar condicionado... só precisam de boas ondas...

Mas nem tudo são rosas... nem sempre a onda é a melhor!


" O australiano Dave Winchester (...) foi espancando por surfistas da casa da Volcom, em Pipeline, no passado dia 30. Segundo testemunhas, o surfista Mark Healy da casa da Volcom havia dropado a onda primeiro, mas estava muito atrás e não teria chances de passar a onda, foi aí que Dave entrou na onda e acabou também por não conseguir passar.
Na mesma hora, Mark seguiu Dave até à areia. O nadador-salvador (isso mesmo o nadador-salvador!) apontou para Dave e os outros locais da casa correram na sua direcção agredindo-o com vários socos no rosto e pontapés no corpo.
Dave só teve tempo de correr deixando a sua prancha e pés-de-pato para trás que mais tarde os locais se encarregaram de meter no lixo (...) "
by: Beachcam Laboratório


E não é preciso ir tão longe...

Basta surfar no Marcelino...
... roubar uma onda a outro (nem que seja sem querer... aliás, é sempre sem querer!)!
... e a prancha só não acaba no lixo se não couber!

E basta ir a Carcavelos......
... ter fé de que não vamos ser roubados*...
... e ficamos logo com uma boa desculpa para agredir imensos putos!
(os pais gastam imenso papel em aulinhas de surf mas ainda ninguém lhes enfiou na cabeça que as regras de prioridade no surf são para respeitar!)

* este roubar não tem nada a ver com arrastões... falo de ter prioridade numa onda mas ninguém sair da frente!... "é uma gaija? claro que não saio!"... ARGH!!!!

3.1.06

 

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(tipo Euronews! )

No 1º dia do ano, depois de dormir até à uma e meia da tarde, fui até Caracavelos tentar surfar... estava grande demais para mim, eu bem sabia, mas fui na mesma!

Quando ía entrar na água, veio um set gigante e resolvi (que remédio!) esperar um bocadinho e procurar uma zona mais pacífica...

Foi então que vi dois meninos serem apanhados pela espuma e atirados ao chão - um com cerca de 5 anos, o outro devia ter 3 anitos!

Vi que o menino maior se levantou e conseguiu fugir, mas o mais pequeno não conseguiu! Mal mantinha a cabeça fora de água e era bem visível que tentava mas não tinha forças para conseguir levantar-se!

Larguei a prancha e desatei a correr... consegui pegá-lo ao colo precisamente quando chegou a onda seguinte... ainda me desequilibrei com a força da água e senti medo por poder cair com o menino ao colo!

Lá consegui voltar-me e ir andando, com calma mas o mais depressa possível, em direcção à areia seca... ele ía dizendo (não conseguia gritar) "Água! Mãe! Mãe! Água!"... e eu respondia "Está tudo bem, vamos já já ter com a Mãe, ela tá ali"...

Ouvi-lo falar deixava-me alivida, porque significava que o pirolito não tinha sido demasiado grande... mas aterrorizava-me sentir mais uma e outra onda baterem-me nas pernas... os puxões que sentia no shop deixavam bem claro a força que tinha aquela água (a maré estava a subir e estava um bom dia de surf)...

Algumas ondas mais tarde (no fim do set!!?) chegou a mãe deles... pelo canto-do-olho confirmei que o menino mais velho estava mesmo bem, junto ao paredão da praia... deixei o menino no colo da mãe... ouvi um "Obrigada" tão sentido como um "Oi"... pesquei a minha pranchinha e fui à minha vida...

O que é certo é que fiquei mais ofegante do que se tivesse levado com o set na cabeça!

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